quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A portabilidade



Com a entrada da portabilidade o usuário passa a ser dono de seu próprio número

Até então, ao comprar um celular, por exemplo, o cliente criava uma espécie de vínculo quase “matrimonial” com a operadora, já que na grande maioria das vezes não era nada fácil desvincular-se dela caso não estivesse mais satisfeito. Se o cliente não estivesse gostando dos serviços oferecidos e quisesse trocar de operadora, por exemplo, simplesmente perdia o número e tinha que avisar a todos os seus conhecidos que o seu número mudou. E há casos piores, como aquelas pessoas que dependem e divulgam o seu número de telefone (seja ele fixo ou móvel) para trabalhar – neste caso, além de um enorme desgaste havia ainda o prejuízo econômico. Sem falar nos casos em que ainda era necessário trocar de aparelho...


A portabilidade



Foram 97,6 mil os usuários que solicitaram a troca de operadora e manutenção do número de telefone entre os dias 1º de setembro e 1º de dezembro de 2008. (fonte – Base de Dados de Referência da ABR Telecom). Desses, 59.240 (61%) foram pedidos de usuários de telefonia móvel enquanto que 38.401 (39%) foram usuários de telefonia fixa.
A portabilidade trouxe ao cliente um grande direito – o direito de escolha. A pessoa pode optar ou não por ser dono do próprio número, e isso vale para celular pré-pago, pós-pago e para a telefonia fixa. Existem é claro, algumas restrições, como por exemplo o fato de só ser possível manter o número dentro do mesmo DDD.

Além do mais, de acordo com as regras estabelecidas pelaAnatel – Agência Nacional de Telecomunicações – as operadoras podem cobrar uma taxa pelo serviço. Porém, o que tem sido observado é que essa taxa é simbólica ou até mesmo inexistente.

A Anatel escolheu a
ABR Telecompara desempenhar o papel de entidade administradora exclusiva da portabilidade numérica no Brasil. Isto quer dizer que a ABR é a responsável por conduzir todo o processo de implantação, que teve início no dia 1º de setembro de 2008 e terminou em 2 de março de 2009. A entidade gerencia todo o processo de implantação e, por meio de uma Base de Dados Nacional de Referência (BDR), atualiza a Base de Dados Operacional (BDO) das operadoras. A BDO, por sua vez, permite o correto encaminhamento das chamadas, independente de qual prestadora de telefonia seja o número de origem ou de destino. 

By: Natasha Cristina Pereira

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